FUNDAÇÃO GOL DE LETRA PROMOVE SARAU LITERÁRIO NO CAJU, RJ
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No último dia 27 de abril, a Fundação Gol de Letra, no Rio de Janeiro, viveu uma noite especial. Foi o dia do Sarau, um evento que já faz parte da história de vida dos meninos e meninas que frequentam as atividades no Caju. A data marcou o lançamento da 10ª edição do Gol de Letrinhas, projeto que consiste na criação de um livro de conteúdo totalmente colaborativo durante as atividades do programa Dois Toques, também promovido pela instituição.
O evento também contou com apresentações de dança e música, recital de poesia, exibição de vídeos e noite de autógrafos. Todas as apresentações foram feitas pelos jovens do projeto e aconteceram nas salas e espaços da Fundação, no Caju. O toque musical ficou por conta da Ação Social pela Música, que se apresentou com canções populares e eruditas durante o evento.
“O Sarau é uma forma de trazer um espaço de criação, produção e apresentação para a comunidade. O acesso à cultura é essencial para a transformação dos jovens”, afirma Elisiane Vieira, educadora da Fundação Gol de Letra.
O programa Dois Toques proporciona o desenvolvimento integral de seus participantes em meio a atividades esportivas, de leitura e escrita, de informática, artes e apoio à alfabetização no contraturno escolar. A nova edição do livro aborda o tema dos 10 anos do Gol de Letrinhas e faz um resgate da história dessa publicação. Para Júlia Ferreira, jovem aprendiz da Biblioteca, “cada Sarau que passa é como se a gente tivesse deixando o nosso legado em cada rosto, em cada sorriso. Isso nos dá força para seguir adiante, ” conclui.
Para Beatriz Pantaleão, diretora executiva da Fundação Gol de Letra, as oficinas de letramento visam construir práticas de leitura e de escrita, estimulando criatividade, o lado lúdico dos jovens e a educação participativa. “O projeto incentiva também a gestão coletiva, já que todo o planejamento do Sarau e do Gol de Letrinhas conta com contribuição direta dos alunos, através de uma comissão focada no processo criativo do nosso livro”, explica.
Como convidados do evento, a Ação Social Pela Música – uma ONG que trabalha inclusão social e cidadania através da música – se apresentou com a Camerata Jovem, composta por 14 músicos, com idades entre 14 e 20 anos e moradores de comunidades do Rio de Janeiro.
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