Em 2016, mais de 300 crianças, jovens e adultos participaram de atividades do Programa Dois Toques. Atividades esportivas, leitura e escrita, informática, jogos e brincadeiras e reforço escolar são as linguagens trabalhadas para contribuir com o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, de 6 a 18 anos, do bairro do Caju, zona Portuária do Rio de Janeiro.
Para além da prática esportiva, são realizadas oficinas de letramento e alfabetização. Nelas são trabalhados conceitos e práticas de leitura, escrita, interpretação de textos, criação artística e uso da tecnologia como ferramenta de pesquisa, relacionamento social e aprendizagem. Pretende-se assim, proporcionar uma nova e mais ampla perspectiva sobre o poder da linguagem e da alfabetização para a plena inserção social e cultural dos educandos.
A iniciativa busca também envolver as famílias dos participantes e outros atores, como escolas públicas e moradores das comunidades locais, por isso o Dois Toques oferece ainda ginástica para adultos à noite e realiza eventos de integração na comunidade.
Outra ação importante do programa é a formação de monitores, em que 12 jovens moradores da comunidade, entre 15 e 18 anos, recebem capacitações teóricas e práticas para que atuem como multiplicadores de conhecimento e atitudes, tanto do lado dos educadores nas oficinas, como em outras situações nas quais possam exercer o protagonismo.
Em 2016 foram realizadas algumas mudanças nos espaços da Fundação, que contribuíram para o sucesso das ações e também para a segurança dos participantes. Outra novidade foi a criação do Cajutube, canal do YouTube idealizado e produzido por um grupo de jovens da oficina de letramento. O canal tem como objetivo produzir e editar vídeos como ferramenta facilitadora dos processos de ensino e aprendizagem.
Além dos X Jogos de Integração do Caju, que recebeu mais de 500 participantes e reuniu oito instituições educacionais do bairro, os passeios para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 animaram e promoveram a integração da garotada não só com as atividades esportivas, mas também com atletas de diferentes modalidades.
Outros eventos também animaram o ano dos educandos, familiares e de toda a comunidade do Caju. Teve Gol de Cidadania; Dia D; Festival de Integração, que misturou educandos das unidades Rio e São Paulo; passeio à Praia Vermelha; Torneio de Modalidades; e Sarau.
250
crianças e adolescentes atendidos
282
pessoas na fila
de espera
1.652
atendimentos
e orientações
individuais
906
familiares alcançados indiretamente
530
participantes
nas reuniões
de família
200
moradores do Caju estiveram no Gol de Cidadania
250
estudantes de escolas
locais participaram dos Jogos de Integração
12
jovens monitores em formação
40
adultos participantes da ginástica
“Eu achei muito interessantes esse evento, pois me sensibilizou sobre a importância da prática de educação física, gerando uma qualidade de vida melhor. O Gol de Cidadania teve uma diversidade de atividades contribuindo para o meu lazer. E amei a aula de dança com o Tio Peter Pan pela primeira vez; acho que ele poderia vir mais vezes e o evento também deveria acontecer mais vezes”.
Andrea Santos de Oliveira, de 43 anos, moradora do Caju
“Foi muito bom conhecer o pessoal de São Paulo, trocar experiências e saber que temos muito mais do que imaginamos de coisas parecidas. Os temas abordados foram interessantes, como um debate de vida saudável. Os três dias foram ótimos, mas acho que três dias são pouco para discutirmos todos os temas. O local e a estrutura eram perfeitos, gostei muito de conhecer esse novo espaço, do conforto, da comida e de tudo. Os educadores também foram essenciais para esse momento, sempre atenciosos e prontos”.
Jonathan Pedroza Viana, 18 anos, sobre o Festival de Integração RJ-SP.
“A Gol de Letra foi algo muito bom para minhas filhas, quando elas entraram aqui aprenderam de tudo. Na minha opinião como mãe, elas evoluíram muito, cresceram e eu só tenho a agradecer por tudo que elas viveram e vivem aqui. Sempre que pude indiquei para minhas amigas e muitos entraram nos programas da Gol de Letra.”
Zuleide Soares da Silva, 50 anos , mãe de educando.