PROGRAMA JOGO ABERTO CAJÚ

Práticas esportivas, educação integral e fortalecimento da cultura local do esporte e do lazer. Este é o Programa Jogo Aberto, iniciado em 2015 com crianças, adolescentes e jovens moradores do Caju, bairro da zona portuária do Rio de Janeiro com um dos menores Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da cidade.

As modalidades trabalhadas são futsal, judô, tênis de mesa e ginástica rítmica desportiva (GRD). Entre as 270 crianças e adolescentes atendidos, de 6 a 17 anos, algumas contam os efeitos do esporte em suas vidas. “Foi a minha primeira apresentação pública, com muitas pessoas me olhando. Fiquei nervosa e com medo de errar, mas deu tudo certo no final. Fiquei muito feliz de receber elogios. Quero participar de mais torneios”, comemora Manuela de Souza, de 10 anos, participante da Ginástica Rítmica Desportiva (GRD). “Para mim, é uma felicidade poder participar do Torneio de Judô, treinei bastante para minha primeira participação. Não esperava ter essa oportunidade e deu tudo certo”, relembra Mateus Lopes, de 13 anos.

As áreas pedagógica, administrativa e social implantaram seus processos de trabalho e já no primeiro ano de execução do Jogo Aberto no Caju 98% das vagas foram preenchidas. Os festivais internos, a Caminhada Esportiva, a Ação Comunitária e a participação em eventos externos incrementaram a agenda do programa, para além das práticas esportivas e como estratégia de inclusão e interação social. A sólida rede de parceiros agregou o valor socioassistencial e a confiança dos moradores foi consolidada.

1354
atendimentos do serviço social

453
atendimentos das reuniões com famílias

130
participantes na Caminhada Esportiva

30
participantes no Festival de Futsal

46
participantes no Festival de Ginástica Rítmica Desportiva

36
participantes na Ação Comunitária

810
atendimentos indiretos

“É muito bom estar aqui. Graças ao Judô eu aprendi a me controlar, a ficar menos nervosa. Faço Judô desde 10 anos de idade e agora aqui na Gol de Letra aprendi muito mais. Gosto muito dos treinamentos, de aprender coisas novas e principalmente aprender os golpes”.

Leandra Evellyn Manu da Silva, 14 anos, participante do Judô

“O projeto é muito bom para elas, distrai e elas aprendem a conviver com os colegas. A Ação Comunitária foi uma ótima iniciativa, pois uma quer aprender um pouco do que a outra faz e com isso podem ficar mais próximas, praticando o mesmo esporte juntas. A Gabriela, que é mais agitada, faz judô, e a Rafaela faz ginástica rítmica, por ser mais calma e tímida. Elas que pediram para entrar no projeto, por isso fizemos a matrícula e tentamos estar sempre próximo delas”.

Marcos Wilson de Magalhaes Santos – pai de educandas do Jogo Aberto