Esportes, convívio social e ações de cidadania. Esta é a dinâmica do programa Jogo Aberto, que envolve também famílias e escolas públicas da Barreira do Vasco, comunidade de grande vulnerabilidade socioeconômica, localizado na zona Norte do Rio de Janeiro. Em 2015, ano em que o projeto foi de fato iniciado, 120 crianças e adolescentes de 6 a 15 anos foram diretamente atendidos em atividades de tênis e judô.
O ano de 2015 foi de intenso trabalho para concretizar o que ainda era muito embrionário (as atividades do Jogo Aberto na Barreira do Vasco começaram em novembro de 2014). Foram implantados todos os processos de trabalho: pedagógico, administrativo e social. Uma sólida rede de parceiros, atuando como potencializadores das ações socioassistenciais, foi construída e os responsáveis pelos educandos estreitaram uma relação de confiança com a Fundação Gol de Letra, conquistas importantes nesse primeiro ano de atividades.
O resultado é motivador! Fechamos o ano com 76% do total das vagas preenchidas e todas as ações previstas realizadas: Gol de Cidadania, I Jogos de Integração da Barreira, Festival de Tênis e participação no Festival de Judô do Jogo Aberto Caju, fortalecendo a cultura esportiva dessas modalidades entre crianças e adolescentes.
1458
atendimentos do serviço social +
407
atendimentos das reuniões com famílias,
totalizando 1.865 atendimentos
349
participantes no Gol de Cidadania +
278
nos Jogos de Integração,
totalizando 627 participantes
360
atendimentos indiretos
“Antes eu ficava em casa sem fazer nada, vendo TV. Minha mãe viu que estava tendo esporte aqui e disse que ia me matricular. Hoje estou aqui e gosto muito do Judô, pois aprendi a dar queda, golpe e dominação. É muito importante ter responsabilidade, adorei ter vindo pra cá”.
Ana Julia Solever da Silva, 8 anos
“O Gol de Cidadania realizado aqui na Barreira foi muito bom. É um grande benefício para a comunidade, que tem a oportunidade de tirar documentos de graça, além de fazer exercícios. Isso ajuda, e muito, as pessoas idosas que moram aqui”.
Rafael Dias Ladeira
“Acho legal esse espaço porque as crianças daqui não têm muito lugar para brincar. Também gosto muito de aprender a jogar tênis”.
João Pedro Oliveira Pereira, 10 anos
“Eu agora estou muito melhor, já evolui muito desde o início e estou muito feliz. Gosto muito de vir aqui ter aula, tenho novos amigos e aprendo a cada dia. Adoro os professores”.
Carlos Estevão Neves Rodrigues, 10 anos
“Eu acho que a Fundação mostra para as crianças um novo jeito de olhar o mundo, que é ensinado diariamente. Mostram isso através dos eventos, dos exercícios, da bondade e da amizade. Parece que já conhecem a gente há muitos anos”.
Maria das Neves Gomes Ferreira, moradora da comunidade da Barreira do , 36 anos